08/03/2024

kate hudson lança debut single

 Kate Hudson lançou carreira musical. Finalmente.

A atriz, filha de Goldie Hawn, já mostrou que tem uma boa voz em "Nine", "Glee" e no longa idealizado pela Sia, "Music". O lançamento vem com um pouco de atraso, e até mesmo surpresa, já que, aparentemente, a atriz não demonstrava tanto interesse em entrar no ramo.

Segundo com informações publicadas pela "Variety", Kate assinou com a Virgin Music Group. "Talk About Love", debut single da "cantriz", foi assinado pela Linda Perry (vocalista do "4 Non Blondes" e compositora de várias músicas da Christina Aguilera como "Beautiful", "Candyman" e "Hurt").

A própria atriz participou das composições e o desejo pela música e por escrever veio durante a pandemia, no período de lockdown. Ainda de acordo com a "Variety", o álbum já está pronto. E tem uma pegada bem country. Kacey Musgraves e Kealsea Ballerine foram usadas como inspiração.

Bem, sucesso pra ela, não é mesmo? 

Recentemente, Kate também foi confirmada em uma série de comédia. Ela protagonizará uma sitcom feita pela Mindy Kaling ("The Office" e "Eu Nunca) para a Netflix.

Você pode ver o clipe de "Talk About Love" clicando AQUI (vai redirecionar para o youtube, rs)

24/02/2024

o recomeço da doutora bridgit mendler


Após quase 4 anos afastada dos holofotes, Bridgit Mendler ganhou novamente destaque nas manchetes dos sites do mundo todo. E foi com uma boa notícia. Na verdade, mais de uma. A atriz e cantora agora é CEO de uma startup. A Northwood Space pretende produzir estações terrestres que se conectam a satélites, tornando a tecnologia mais acessível para empresas espaciais.

No mesmo dia, pelo twitter, Mendler contou aos seus seguidores que agora é mãe de um garoto de 4 anos. O processo de adoção tinha começado em 2021 e foi concretizado no Natal de 2022. A atriz é casada com o engenheiro mecânico, Griffin Cleverly, desde outubro de 2019.


Bridgit, definitivamente, teve os pés no chão e parou na hora que tinha que parar. Provavelmente ela já tinha o desejo de se aprofundar ainda mais nos estudos, mas o momento foi bem certeiro.

Ela vinha de um sucesso interessante da Disney. "Boa Sorte, Charlie" teve 98 episódios e durou de 2010 a 2014. Já fazia parte de uma nova era da emissora e foi, praticamente, a última sitcom a fazer sucesso.


Nesse meio tempo, como toda garota contratada pela Disney, lançou o seu debut álbum. "My Name Is..." foi um ótimo início. As músicas eram maduras e Bridgit mostrava um ótimo potencial para seguir na carreira. Mas 2012 já era um difícil para lançar um álbum puramente pop e adolescente - Lady Gaga tinha acabado de reformular o gênero. 

Após esse momento, a atriz participou da segunda e terceira temporada de "Os Impegáveis". Uma sitcom adulta que fez sucesso, mas não foi pra frente por causa do humorista Chris D'Elia. As acusações de assédio contra o ator começaram nesta época. Obviamente, a série foi cancelada.


Ainda de acordo com o IMDb, Mendler participou de um filme pra TV, "Thin Ice", em 2017 (não consta nem mesmo um trecho disso no youtube). E, em 2019, ela fez a sua última tentativa no campo da atuação: "Feliz Natal e Tal", da Netflix. A sitcom que mostrava uma reunião familiar durante o período do Natal poderia ter rendido mais. Com um elenco forte que contava com Dennis Quaid e Ashley Tisdale, o programa tocava em alguns assuntos atuais e tinha uma "vibe" bacana. O problema é que, ainda assim, parecia datado. Era uma série feita em 2019 que parecia ser feita em 2005 - os recursos também pareciam limitados.

É perceptível que os trabalhos estavam ficando difíceis e a atriz chegou naquele dilema: "tento mais ou....?". Bem, ela não tentou.


Não dava pra ir para a música, Mendler já era uma artista independente e os últimos singles (todos excelentes, aliás) já não tinham nenhuma participação de uma grande gravadora. E, mesmo sendo conhecida, ela não tinha uma carreira tão sólida. E se continuasse como atriz, mesmo sendo muito boa no ofício, provavelmente, iria viver de fazer filmes natalinos e projetos pequenos em serviços de streaming - algo que vem se tornando bem comum, principalmente para atrizes que estão perto dos 30. Não que isso seja ruim, claro, mas acho que todo mundo que sair de casa pra fazer algo "grande", não é mesmo?

Bem, e foi o que ela fez.


Em 2016, Bridgit se formou em antropologia pela Universidade do Sul da Califórnia. No ano seguinte, ela conseguiu uma bolsa no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e continuou na instituição, em 2018, com uma pós-graduação. Ela já é mestre e atualmente faz doutorado em filosofia. Segundo com a página do Linkedin da atriz, ela também faz atualmente um doutorado em Direito, em Harvard.

O instagram da atriz não recebe atualizações desde janeiro de 2022 e, é pelo twitter, que ela alimenta os fãs com algumas informações. Quase sempre é da sua vida acadêmica e, de vez em quando, ela solta algumas promessas de música nova. Dá pra ver que ela sempre está produzindo alguma coisa. Se alguém um dia ainda vai ouvir, aí é outros 500...

A questão é que Bridgit Mendler parece estar muito feliz e, o mais principal, plenamente realizada. Que seja realmente uma lição: recomeçar é importante. Não importa quando, em que momento e com quem. Recomeçar, aliás, é essencial. E isso é uma boa lição vindo da Doutora Bridgit Mendler.

20/02/2024

christina ricci: o renascimento

No último texto publicado neste blog, falei sobre a carreira da Christina Ricci. "Paranoia", filme com 18% de aceitação no Rotten Tomatoes, tinha acabado de ser lançado. Os projetos posteriores não foram felizes. Veio "Fuga do Hospício - A História de Nellie Bly", da Lifetime; a comédia romântica "10 Things We Should Do Before We Break Up" e "Um Amor Após a Vida" - filmes que não chegaram no grande público.

Mas, em 2021, em um mundo quase pós-pandêmico, Ricci finalmente conseguiu uma série pra chamar de sua e, melhor ainda, sucesso de público e crítica. "Yellowjackets" fez o mundo lembrar que Christina Ricci ainda estava ali. E, óbviamente, ela estava ansiosa por isso. Como a maré de sorte nunca vem sozinha, trouxe um papel regular em "Wandinha" - série de sucesso da Netflix -, e uma indicação no Emmy deste ano.


Porém, nem tudo são flores.

Christina Ricci continua em Yellowjackets e também continua em Wandinha, mas o bom momento ainda não reflete na tela grande.

Pôster que consta no IMDb

"The Dresden Sun", ficação científica dirigida pelo novato Michael Ryan, cheira a filme B. Não que isso seja ruim, mas não parece que esse é o intuito (sinopse? "ladrões se juntam para roubar um importante artefato de uma grande corporação"). O longa ainda conta com Mena Suvari (Beleza Americana) - o que já deixa tudo ainda mais duvidoso.

"Unplugged", que também possui um diretor estreante, teve uma sinopse um tanto... duvidosa (também). Uma roqueira enfrenta dificuldades e decide se conectar com a terra em uma missão de autodescoberta, mas ela tenta conciliar com a carreira artística - tal qual Hannah Montana. Se bem que, o longa é uma animação, então talvez venha realmente algo bom (não foi divulgado se será algo infantil ou adulto).

Ainda tem "Guns Up" - que parece ser o mais popular dos projetos futuros listados no IMDb da atriz. Dirigido e roteirizado por Edward Drake,  que possui vários filmes recentes com Bruce Willis como "Invasão Cósmica" e "Emboscada", "Guns Up" retrata uma missão de um ex-policial e pai de família que trabalha como capanga da máfia. Além de Ricci, o longa tem Kevin James e Luis Guzmán.

Não se pode ter tudo, mas é bom ver que a persistência pode resultar em algo positivo. Christina Ricci realmente prova isso.

E o Satélite Assassino, claro, estará vivo para ver essa jornada em uma noite vitoriosa no Oscar. A gente sabe que vai acontecer. Não é?

30/06/2018

christina ricci, distorcida


"Distorted" (Rob W. King) é um desses suspenses meia-boca em que a Globo repetiria com exaustão no "Super Cine", aquela sessão de sábado após o "Zorra Total", sabe? É horrível, amador e esquecível. Impossível acreditar que alguém leu o roteiro e pensou que poderia resultar em algo bacana. É pior ainda acreditar que a carreira da Christina Ricci está neste nível.

vamos conversar sobre "rupaul's drag race"?

Até a oitava temporada, a vencedora de "RuPaul's Drag Race" era escolhida pela própria RuPaul que refletia qual das finalistas merecia levar a coroa após rever as conquistas individuais de cada uma pelo programa. A problemática disso, para alguns fãs, era que não era muito bacana a própria RuPaul escolher, afinal, não era lá tão justo com as outras finalistas. Aquela velha história da "favorita do professor", sabe?

Eis que, na nona temporada, Rupaul decidiu mudar os rumos do show e resolveu fazer uma grande batalha de lip sync na final. E a lógica disso faz muito sentido. Pois, se quatro ou três queens chegaram na grande final, significa que qualquer uma delas está apta a ser a grande vencedora da noite. E fazer essa lógica de "batalha final" apenas tira toda a responsabilidade das costas da RuPaul que não precisa levar todos os fatores possíveis em consideração e ainda sim cair na desgraça de escolher uma drag no qual o público não se identifica muito.

Claro que a grande batalha de lip sync ainda tem os seus problemas. Partindo dessa ideia, é como se o programa esquecesse tudo que as participantes fizeram e ganharam durante todo o programa, mas as quatro finalistas tiveram que passar por tudo para chegar à batalha final, ou seja, de uma forma ou de outra, faz sentido.

[o texto conterá spoilers - se você não viu a finale e não quer saber quem ganha, saia desse texto/blog agora mesmo!]


Diferente da nona temporada, onde o grande embate estava entre Shea Couleé (a favorita do público) e Sasha Velour, a décima temporada tinha quatro finalistas fortes e que poderiam sair vitoriosas. Na verdade, três grande finalistas que poderiam sair vitoriosas. Era evidente que Kameron Michaels não ia ser a grande vencedora da noite. Kameron foi bem, mas não tinha cara de winner, não era a grande favorita do público e nem tão popular entre as outras participantes da temporada. Kameron estava na média. Só isso. A coroa estava entre Eureka, Asia O'Hara e Aquaria.

Aquaria foi bem durante toda a temporada e cresceu muito a cada episódio. Sem contar nas runaways impecáveis onde ela sempre esteve deslumbrante. Particularmente, Aquaria foi uma grata surpresa. Não imaginava nem que gostaria tanto dela. E ela fez por merecer o "fan favorite". Eureka teve uma passagem complicada. E a edição "forçou" tanto ela que eu estava acreditando que ela seria a grande vencedora da noite. Eureka já tinha até um "ar de vencedora", se é que podemos dizer, nos últimos episódios (ainda mais se levarmos em consideração o embate dela com a The Vixen no Reunited). O problema é que a própria Eureka pesou no vitimismo durante a temporada inteira. Se por um lado ela ia bem nos desafios e nas runaways, por outro a própria se auto-sabotava quando tentava soar pessoal e íntima para o público quando falava dos seus inúmeros traumas: seja como cantora, como drag queen, como uma pessoa gorda... Eureka não soava sincera nem quando o "trauma" era de fácil assimilação. Algo que a própria Aquaria conseguiu se sobressair durante a temporada.

Agora temos que falar sobre a vencedora moral dessa temporada: Asia O'Hara. Era também evidente que Asia não ganharia (pra mim, o embate estava mesmo entre Aquaria e Eureka), mas ela foi uma das queens que mais cresceram durante o programa. Teve algumas escorregadas nas runaways e nos desafios, mas em compensação mostrou ser um ser humano incrível. Asia foi a única queen que entendeu de fato os problemas da The Vixen e a única que se posicionou a favor quando todas as outras resolveram falar mal dela no Reunited. Asia enfrentou a própria RuPaul (que não é dona da verdade e por mais legal que seja, ainda tem muito a aprender também).

Em todo caso, Aquaria foi merecedora da coroa.

"Rupaul's Drag Race", o programa em si, já possui alguns sinais de desgaste, mas ainda é um show válido e que traz uma visibilidade incrível para a comunidade LGBTQ+. 

08/06/2018

por onde anda a atriz alison lohman?


Alison Lohman debutou como atriz aos cinco anos de idade fazendo pequenas participações em filmes e séries de TV, mas o seu primeiro grande papel como "lead actress" só aconteceu em 2000 no filme televisivo "Sharing the Secret". De 2001 a 2007, Alison despontou como atriz e participou de grandes produções como "Big Fish", do Tim Burton e "Deixe-me Viver", onde protagonizou ao lado de Michelle Pfeiffer, Renée Zellweger e Robin Wright. Depois veio "Os Vigaristas", "Flicka" e, talvez, o seu maior e último sucesso: "Arrasta-me Para o Inferno" de Sam Raimi, onde ela interpreta a inesquecível Christine Brown.

Ainda em 2009, com o sucesso de "Arrasta-me Para o Inferno", Alison participou de mais um filme,"Gamer", ao lado de Gerard Butler. Alison se casou com o diretor de "Gamer", Mark Neveldine, em 2009, e deu à luz ao seu primeiro filho no ano seguinte. Desde então, Alison não fez mais nada em Hollywood.

A atriz sempre foi muito reservada. Tão reservada que foi até difícil achar informações sobre esses quase dez anos que ela se mantém afastada do cinema. É perceptível que a decisão de não fazer mais filmes partiu da própria atriz e não daqueles "casos de esquecimento" que Hollywood tanto gosta de fazer. Em uma rápida pesquisa no Google, Alison Lohman aparece em poucos citações e, claro, quase sempre envolvendo os filmes em que participou e nunca sua vida pessoal. Em fevereiro deste ano, a atriz comentou um pouco sobre Sam Raimi e o lançamento em Blu-ray do filme "Arrasta-me Para o Inferno" para a EW (aqui). Em janeiro, porém, saiu uma espécie de artigo sobre a atriz no site "TV Overmind" onde eles comentam justamente sobre a sua vida pessoal e o hiatus que a atriz resolveu tomar sobre Hollywood.

É justamente com esse artigo que foi possível descobrir que a atriz tem um segundo filho (nas informações oficiais do Wikipedia e afins constam apenas o primeiro filho, Billy). Segundo o artigo, Alison já havia declarado em 2012 que gostava de atuar e que não pensava em fortuna. A atriz nunca fez publicidade ou comerciais e possui um patrimônio líquido de cinco milhões de dólares.


Alison possui uma conta no twitter e instagram. A atriz é bem ativa no twitter e foi pela rede social que foi possível descobrir que a atriz é atualmente uma espécie de "treinadora" para novos atores. Alison os auxilia no preparo para audições, monólogos e por aí em diante.. A atriz até tem um pequeno vídeo no Youtube falando sobre o seu 'coach'.

Em 2015, Alison deu sinais que poderia voltar a atuar em Hollywood. A atriz fez uma rápida participação no suspense "Exorcistas do Vaticano" e em 2016 nos filmes "Officer  Downe" e "Urge". Essas três participações foram pequenas. Em "Urge", por exemplo, Alison aparece em uma cena pós-crédito (aqui).

Alison Lohman tinha tudo o que Hollywood mais queria: beleza e talento. A atriz era a nova "queridinha da América" e tinha tudo para se consagrar como tal, assim como Cameron Diaz e Julia Roberts, mas isso não bastava. Alison está casada, com os seus filhos e nas poucas fotos em que ela compartilha continua com a mesma beleza de quando fez uma jovem Jessica Lange em "Big Fish". É uma pena que a atriz não queira mais saber de Hollywood. Alison sempre foi uma excelente atriz. E mesmo que tenha feito bons filmes, ficou faltando aquele "grande momento" na carreira. Seria interessante vê-la agora como atriz madura, interpretando mulheres fortes em grandes filmes.

Em todo caso, fica o registro: Alison Lohman foi uma atriz que marcou uma geração. E isso ninguém poderá esquecer.